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sábado, 31 de julho de 2010

Folclore-Atividades

Folclore



Folclore é um gênero de cultura de origem popular, constituído pelos costumes e tradições populares transmitidos de geração em geração. Todos os povos possuem suas tradições, crendices e superstições, que se transmitem através de lendas, contos, provérbios, canções, danças, artesanato, jogos, religiosidade, brincadeiras infantis, mitos, idiomas e dialetos característicos, adivinhações, festas e outras atividades culturais que nasceram e se desenvolveram com o povo.

A Carta do Folclore Brasileiro, em sintonia com as definições da Unesco, declara que folclore é sinônimo de cultura popular e representa a identidade social de uma comunidade através de suas criações culturais, coletivas ou individuais, e é também uma parte essencial da cultura de cada nação.

Deve-se lembrar que o folclore não é um conhecimento cristalizado, embora se enraíze em tradições que podem ter grande antiguidade, mas transforma-se no contato entre culturas distintas, nas migrações, e através dos meios de comunicação onde se inclui recentemente a internet. Parte do trabalho cultural da Unesco é orientar as comunidades no sentido de bem administrar sua herança folclórica, sabendo que o progresso e as mudanças que ele provoca podem tanto enriquecer uma cultura como destruí-la para sempre.

O interesse pelo folclore nasceu entre o fim do século XVIII e o início do século XIX, quando estudiosos como os Irmãos Grimm e Herder iniciaram pesquisas sobre a poesia tradicional na Alemanha e "descobriu-se" a cultura popular como oposta à cultura erudita cultivada pelas elites e pelas instituições oficiais. Logo esse interesse se espalhou por outros países e se ampliou para o estudo de outras formas literárias, músicas, práticas religiosas e outros fatos chamados na época de "antiguidades populares". Neste início de sistematização os pesquisadores procuravam abordar a cultura popular através de métodos aplicados ao estudo da cultura erudita.

O termo folclore (folklore) é um neologismo que foi criado em 1846 pelo arqueólogo Ambrose Merton - pseudônimo de William John Thoms - e usado em uma carta endereçada à revista The Athenaeum, de Londres, onde os vocábulos da língua inglesa folk e lore (povo e saber) foram unidos, passando a ter o significado de saber tradicional de um povo. Esse termo passou a ser utilizado então para se referir às tradições, costumes e superstições das classes populares. Posteriormente, o termo passou a designar toda a cultura nascida principalmente nessas classes, dando ao folclore o status de história não escrita de um povo. Mesmo que o avanço da ciência e da tecnologia tenha levado ao descrédito muitas dessas tradições populares, a influência do pensamento positivista do século XIX contribuiu para dignificá-las, entendendo-as como elos em uma cadeia ininterrupta de saberes que deveria ser compreendida para se entender a sociedade moderna. Assim, com a conscientização de que a cultura popular poderia desaparecer devido ao novo modo de vida urbano, seu estudo se generalizou, ao mesmo tempo em que ela passou a ser usada como elemento principal em obras artísticas, despertando o sentimento nacionalista dos povos.

Depois de iniciar e frutificar na Europa, o estudo do folclore se estendeu ao Novo Mundo, chegando ao Brasil na segunda metade do século XIX através dos precursores Celso de Magalhães e Sílvio Romero, e aos Estados Unidos, onde William Wells Newell, Mark Twain, Rutherford Hayes e um grupo de outros eruditos e interessados fundaram em 1888 a American Folklore Society, que de imediato iniciou a publicação de um jornal que continua em atividade até hoje, o Journal of American Folklore. A contribuição dos folcloristas norte-americanos foi especialmente importante porque desde logo suas pesquisas foram apoiadas pelas universidades e adquiriram autonomia, definindo novas fronteiras metodológicas e lançando as bases para a fundação do folclorismo como uma nova especialidade científica, paralela à Antropologia.

O folclore na sociedade contemporânea

Atualmente o folclorismo está bem estabelecido e é reconhecido como uma ciência, a ponto de tornar seu objeto, a cultura popular ou folclore, instrumento de educação nas escolas e um bem protegido genericamente pela UNESCO e especificamente por muitos países, que inseriram muitos de seus elementos constituintes em seus elencos de bens de patrimônio histórico e artístico a serem protegidos e fomentados.

Considera-se hoje o folclorismo um ramo das Ciências Sociais e Humanas, e seu estudo deve ser feito de acordo com a metodologia própria dessas ciências. Como parte da cultura de uma nação, o folclore deve ter o mesmo direito de acesso aos incentivos públicos e privados concedidos às outras manifestações culturais e científicas. Segundo Von Gennep,o folclore não é, como se pensa, uma simples coleção de fatos disparatados e mais ou menos curiosos e divertidos; é uma ciência sintética que se ocupa especialmente dos camponeses e da vida rural e daquilo que ainda subsiste de tradicional nos meios industriais e urbanos. O folclore liga-se, assim, à economia política, à história das instituições, à do direito, à da arte, à tecnologia, etc, sem entretanto confundir-se com estas disciplinas que estudam os fatos em si mesmos de preferência à sua reação sobre os meios nos quais evoluem.

Apesar de existir uma metodologia específica para o estudo contemporâneo do folclore, já existe a consciência de que o impacto dos novos meios de comunicação sobre as culturas, populares ou eruditas, está a exigir uma reformulação nos conceitos e sistemas de análise. Já não são raros os elementos do povo que usam gravadores, câmeras de vídeo, internet ou outros meios de alta tecnologia para o registro e difusão das manifestações folclóricas, tornando a delimitação do campo de estudo e a caracterização do fato folclórico cada vez mais difíceis. Roberto Benjamin, presidente da Comissão Nacional de Folclore do Brasil em 2001, declarou que


O Boi-bumbá de Parintins um outro processo a merecer atenção é o da espetaculização das manifestações folclóricas pela pressão dos meios de comunicação de massa e do turismo. Algumas das manifestações tradicionais guardam a natureza de espetáculos, que têm sido levados à exacerbação, convertendo-se em produto da cultura de massas. O exemplo mais evidente é o do boi-bumbá de Parintins. Preocupante, porém, é o caso de manifestações de natureza ritual, reservadas aos membros de comunidades religiosas, que por seu exotismo estão sendo cooptadas para converter-se em eventos de massa. É o caso das panelas-de-Iemanjá, convertidas em festivais para turistas. Diante desse quadro, torna-se necessária uma nova postura liberada dos preconceitos etnocêntricos, a reciclagem das técnicas de pesquisa em trabalho interdisciplinar com a incorporação das contribuições renovadas das ciências humanas e das ciências da linguagem, o uso de novas

Características do fato folclórico

Bloco de maracatu em Olinda
Folclore dos Açores, trajos tradicionais, Açores, Portugal.Para se determinar se um fato é folclórico, segundo a Unesco, ele deve apresentar as seguintes características: tradicionalidade, dinamicidade, funcionalidade e aceitação coletiva,.

Tradicionalidade, a partir de sua transmissão geracional, entendida como uma continuidade, onde os fatos novos se inserem sem ruptura com o passado, e se constroem sobre esse passado.
Dinamicidade, ou seja, sua feição mutável, ainda que baseada na tradição.
Funcionalidade, existindo uma razão para o fato acontecer e não constituindo um dado isolado, e sim inserido em um contexto dinâmico e vivo.
Aceitação coletiva: deve ser uma prática generalizada, implicando uma identificação coletiva com o fato, mesmo que ele derive das elites. Esse critério não leva em conta o anonimato que muitas vezes caracteriza o fato folclórico e tem sido considerado um indicador de autenticidade, pois mesmo se houver autor, desde que o fato seja absorvido pela cultura popular, ainda deve ser considerado folclórico. Um exemplo disso é a literatura de cordel brasileira, geralmente com autoria definida, mas tida como elemento genuíno da cultura popular.
Pode-se acrescentar a esses o critério da espontaneidade, já que o fato folclórico não nasce de decretos governamentais nem dentro de laboratórios científicos; é antes uma criação surgida organicamente dentro do contexto maior da cultura de uma certa comunidade. Mesmo assim, em muitos locais já estão sendo feitos esforços por parte de grupos e instituições oficiais no sentido de se recriar inteiramente, nos dias de hoje, fatos folclóricos já desaparecidos, o que deve ser encarado com reserva, dado o perigo de falsificação do fato folclórico. Também deve ser regional, ou seja, localizado, típico de uma dada comunidade ou cultura, ainda que similares possam ser encontrados em países distantes, quando serão analisados como derivação ou variante.


Imagens Dia dos Pais

quinta-feira, 29 de julho de 2010

A História da Internet



HISTÓRIA DA INTERNET

A internet já faz parte do cotidiano da maioria das pessoas, seja para trabalho, pesquisa, entretenimento ou comunicação. Não dá para imaginar a vida sem ela, não é mesmo?
Mas nem sempre foi assim... Até chegar ao ponto em que está hoje, muitos cérebros brilhantes tiveram batalhar para colocar suas ideias em prática, mostrando que a ficção pode se transformar em realidade - a realidade virtual!
Vamos conhecer um pouco dessa história...
Década de 60:
1966: Tudo começou pelo trabalho conjunto entre quatro universidades norte-americanas que faziam pesquisas para o Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Para obter eficiencia no trabalho e também economizar dinheiro no processo de comunicação seria melhor que tivessem seus computadores interligados e um dos pesquisadores consegue verba para realizar esse projeto de interligação. Foi aberta concorrência para empresas especializadas desenvolver o projeto, mas poucos acreditavam nessa possibilidade.
1969: em 1° de maio de 1969, a BBN - Bolt, Beranek and Newman, empresa que ganhou a concorrência, envia o primeiro equipamento da rede para a Universidade da Califórnia em Los Angeles. Essa universidade passa a ser o primeiro ponto de conexão de uma rede (chamdo de nó). O grupo passa a chamar-se Arpanet e mais tarde Internet.
Década de 70
1971: Arpanet já tem 15 conexões em diversos centros de pesquisa, incluindo a Agência Nacional de Administração Espacial (NASA), nos EUA.
1973: as conexões saem dos limites dos Estados Unidos e alcança a Europa, assim neste ano a University College de Londres e Royal Radar Establishment, na Noruega, já estão conectadas nessa rede.
1979: surge a primeira rede para grupos de discussão, que na verdade era uma mistura de canal de conversa em tempo real com RPG (Role Playing Game).
Década de 80
1981: uma empresa norte americana - Bitnet (Because It's Time NETwork), passa a oferecer o serviço de correio eletrônico - e-mail, incluindo também a transferência de arquivos. Neste ano também tem início a mais intensa de expansão de comunicação acadêmica através da internet. Ainda em alta, a Arpanet começa a utilizar um sistema de comunicação específico que identifica e agiliza a comunicação entre os pontos conectados, permitindo a comunicação entre pequenas instituições.
1984: O número de servidores (pontos de conexão) na rede chega a 1.000, um número espantoso para a época.
1988: como nem tudo é perfeito, neste ano surge o primeiro vírus de computadores a partir de um um programa clandestino que perde o controle e afeta o funcionamento de 6.000 dos 60.000 servidores da rede. O vírus fica conhecido como Internet Worm (o Verme da Internet). Neste ano também é criado o primeiro serviço de bate-papo pela Internet. Também mais países já estão na rede: Canadá, Dinamarca, Finlândia, França, Islândia e Noruega.
1989: em apenas 5 anos, o número de servidores atinge 100.000.
Década de 90
1990: muitos outros países entram na rede e praticamente o mundo todo está conectado. Este é o ano em que o Brasil também adere à rede.
1992: surge o WWW, que é a chave de reconhecimento da internet. Seu significado? World Wide Web, traduzindo: Rede de Alcance Mundial. O número de servidores na rede atinge 1 milhão.
1993: em apenas um ano, um enorme salto: passa à 25 milhões de servidores conectados. Grandes empresas percebem o potencial dessa nova tecnologia e dá início à expansão comercial através da internet.
1997: a utilização da internet explode em todo o mundo. O numero de usuários ultrapassa a casa dos 50 milhões, no Brasil, mais de um milhão. Empresas de tecnologia iniciam a fase do comércio on-line, facilitando a vida de milhões de pessoas no mundo todo.
Dai para frente a evolução é cada vez mais rápida e com certeza mais novidades nos aguardam em um futuro bem próximo...



Veja quando surgiram alguns serviços da internet tão usados atualmente:
E-mail: surgiu em 1965, antes mesmo de se pensar em internet!
Blog: o primeiro blog que se tem notícia é de 1997. Daí para cá sofreu muitas modificações e hoje é também um modo de se fazer pesquisa na internet.
Messenger: a primeira comunicação instantânea através do messenger foi em 1999 e em apenas dois meses de lançamento já contava com 2,5 milhões de utilizadores.
Redes sociais: em 1997 surgiram as primeiras redes sociais e sofreram muitas modificações para ter as funcionalidades que encontramos atualmente.


Desenhos Didáticos 2

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